sábado, 6 de abril de 2013

P.113 - Dia da Operação Tripas no Olho 21-03-2013

Editorial
Já que ele (o auto-nomeado Cmdt-em-Chefe, o Portojo), o não fez, faço eu (como seu, acima de tudo e de todos, presidente jteix) de publicar com a devida vénia e sem autorização do seu blogue "Coisas da Vida", http://jportojo.blogspot.pt, simplesmente porque...
também merecemos. jteix

Operação programada, efectivada e concretizada pelo
Bando do Café Progresso & Companhias.

Não é esta a página em que obrigatoriamente deveria ser publicada a Operação. Mas devida à dimensão e grandeza da dita, tem forçosamente de chegar a todos os cantos do mundo. Esta é, portanto, a melhor via.
E antes de mai'nada, é forçoso dirigir uma palavra de elogio às tropas envolvidas, não só pela coragem demonstrada no ataque final ao objectivo TRIPAS, como pela pontualidade, leveza nas caminhadas e condução cívica em todo o percurso. Antes, durante e após.
Posto o entroito em destaque, segue-se o pormenor da operação, que adoptando a gíria, foi de uma limpeza completa.

11h30m em ponto. No local de encontro do Bolhão o pessoal da zona - Edu Campos, Carvalho, Teixeiras, Peixoto, Quintino - estava pronto para seguir em marcha calma. O Moreira apanhou-nos ao virar da esquina.

O reencontro com Vila Real representado pelo Fernando Súcio, recebido à boa maneira do Porto. Tudo dentro da hora combinada.

Novo ponto de encontro na Estação de S. Bento para recebermos os compadres de Penafiel, Cancela e Peixoto, ao qual se juntou o Pira M.R. O Carmelita chegou afogueado pois o GPS conforme previsto não funcionou. Que para o caso não interessou nada. Mas deu ainda para nos fazer a foto do conjunto.

Obrigatório espreitar a Estação de S. Bento e cumprimentar o Egas.

E colocar a conversa em dia.

Hora de tirar o azimute para a Sé. E espreitar o local do assalto ali a 50 metros.

Retomada a marcha às 11H50m como previsto, seguiram as tropas pela rua do Loureiro em direcção à Sé e tomar um cimbalino na Confeitaria Serrana e admirar a maravilha do tecto e varandins. Mesmo ao lado, impossível não admirar a Casa Arcozelo, os seus queijos e fumeiro. Para além do resto. Um desabafo do Súcio, vamos às Feiras do Fumeiro comprar o dito e ele está aqui a metade do preço.

Havia rapaziada que já não vinha para estes lados há manga d'anos. E nunca tinham visto a estátua do Porto de castigo, voltada para o Mamarracho do Fernando Távora. Opinião unânime: Vai o mamarracho abaixo, já...Tirem o velho Porto do castigo para que olhe realmente a Cidade. E nós também queremos olhá-la.
Umas e uns estudantes futura(o)s doutores andavam a pedir. Bem vestidos de capa e batina, elas de saia. Os sacos das esmolas eram transportados por mocinhas, vestidas com uma camisola vermelha, cor do curso que daqui a uns anos irão (?) fazer. O Cmdt-em-Chefe (eu) dirigi-me a uma das estudantes para nos tirar a foto da ordem. Ela com voz autoritária mandou uma mocinha baixinha fazê-lo, que simpaticamente obedeceu. Logo a "mandona mandou" as moças com o saco pedir esmola. Chamada em frente das tropas, foi-lhe dito que não merecia, pois não se dignou fazer a foto. E a razão era só uma. Como ela é alta, melhor se veria a Cidade do Porto.
O Carvalho que ainda é cavaleiro (segundo a publicidade do próprio...) quis para recordação o Vimara e o seu Cavalo. Demorou muito tempo a apreciar o monumento, especialmente os baixos do conjunto. E Carmelita também gostou de apreciar. Mas o nosso objectivo era outro.
Recordações no alto do Morro da Sé. Compadres de Penafiel, à esquerda. Pira M.R. e Moreira à direita. Gerações várias dentro da mesma geração.

A descida fez-se por Pena Ventosa, Santana e Bainharia. E os rapazes a recordar velhos tempos e a contar estórias.
Aproximava-se a hora do ataque final.

12H55m. Finalmente o objectivo. Foram momentos de concentração, já com o Zé Ferreira de Catió e o Tavares Fozeiro integrados, depois de terem vindo à frente explorar o local. O Fernando Biochene ninguém deu por ele, pois estava devidamente camuflado, esperando calmamente o desenvolvimento dos acontecimentos.
O Barbeitos que trazia um reforço vindo de Lisboa/Monção/Porto, teve um pequeno contratempo no Carmo. Insignificâncias.
13H em ponto e a maravilha do reduto inimigo. Fotos antigas e desenhos à pena (alguns, cópias, do Barão de Forrester) da Cidade. E pedra granítica.

Antes do ataque final, pensa-se, fála-se, recorda-se Guiné.
O INIMIGO
Capturado sem oferecer resistência (é uma forma de dizer) transforma-se e retorna como tema de amizade, convívio e essas coisas que os velhos combatentes, hoje PESTE GRISALHA, sabem conservar.
Encontramos um camarada que esteve em Angola, motivo para uns minutos de conversa.
O Barbeitos e o neto em que estarão a pensar...

14H30m. Biochene e Pira já tinham partido para outros objectivos, após a concretização do nosso principal totalmente conseguido. A foto da praxe após missão cumprida.

Retornando a caminhos muito percorridos mas já um pouco esquecidos com objectivo de aliviar o stress na Ribeira.
Souto, Bainharia, Mercadores, Infante.

Eis-nos na Ribeira. A caminhada a fazer-se sentir nas pernas. Hora de descanso e na fonte do Miradouro é que se está bem, com uma(s) loirinha(s) ao lado. E apanhando o resto do Sol de Inverno.
O Barbeitos, num grande flash de um dos repórteres de imagem, parece admirado com algo.

Subir estava fora de questão. A não ser de elevador. O Carmelita fez uma aposta que pela Escadas do Codeçal chegava primeiro. Pobre Carmelita, bem o avisamos. Nunca mais foi avistado.

A confirmação de uma retirada em pleno, cheia de Glória. Dividiu-se a rapaziada, cada qual para o seu retiro, com a certeza do dever cumprido.

Devolvemos o Súcio para o regresso e novas partidas.

Os últimos refrescam-se com mais uma loirinha e aproveitam para contar novas estórias.
No Bolhão.

Repórteres de imagem: Carvalho, Carmelita e Portojo. Houve outros mas como até ao momento não chegaram mais imagens a publicação do relatório não pode esperar. O Presidente do Bando sempre em falta em vez de dar o exemplo.

Uma pequena anotação do editor.
Como todos sabem, para que a organização desta operação corresse de forma tão competente, foi colocada à disposição do Cmdt-em-Chefe (eu) uma "pomada" chamada de Aguardente Velha do Monge Morto. Que só se produz no território autónomo pertença do Peixoto compadre de Penafiel.
Foi pedida pelas tropas a abertura da "pomada" após o assalto final. O que foi negado pelo Cmdt. (eu). Para Tropas que só tomam "cheirinhos" uma vulgar branquinha ABC serve perfeitamente.
Além do mais, a referida pomada Velha do do Morto se fosse aberta não chegaria em condições à secretaria do comando de forma a ajudar à feitura deste relatório.
Tenho escrito.

A todos os amigos e camaradas estejam onde estiverem, o Comando -pode ler-se também Presidência (?)- do Bando do Café Progresso deseja-lhes muitos convívios. E se possível votem em mim um dia destes a ver se corremos com o Presidente JTeix45 que já há mais de 5 anos anda a mamar forte e feio. E ainda por cima não diz nada e muito menos dá sinal de vida. Deve ter a mesma escola do outro. Penso eu de que...

Adeus, até à próxima.
Jorge/Portojo
---
Ps. O Presidente não foi corrido (ainda?), não será, nem vai ser e por isso teve a ousadia, a coragem, o atrevimento e o direito que lhe assiste de publicar, sem autorização do autor, (tou tramado, mas que se likse) este grandioso acontecimento que espero se repita para esquecer um outro de má memoria, o dito Salmão salmonado.
Para ver as fotos completas clicar em cima porque isto foi um arranjinho.
Um abraço 
cumprim/jteix   

2 comentários:

  1. Sr. Presidente, dou-lhe os meus parabéns, mas não retiro a futura-talvez-candidatura por causa disto.
    Só é pena não fazer mais vezes.
    O editor (eu) não foi capaz de fazer isso.
    J.(Portojo)Teixeira

    ResponderEliminar
  2. Sr. candidato a candidato,
    Bem... não fazes ideia da trabalheira que isto deu,
    mas acabou por ficar mais ou menos, acho eu...
    Um abraço.
    cumprim/jteix

    ResponderEliminar